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Léa Cristina Ximenes



Afinidades

quarta-feira, 21 de março de 2012

Memória das Células

= O campo eletromagnético humano guarda nossa memória e imprime a todas e a cada uma das células de nosso corpo físico com informação energética ou info-energia.
= A somatória de todas estas lembranças dá origem a uma “sopa energética” única a que chamamos ego, composta pelos traços, tendências, talentos e deficiências físicas, mentais e emocionais que a cada um de nós tem em sua vida.
= Portanto, cada um de nós vibra numa freqüência energética única. Somos seres eletromagnéticos que geram ou atraem suas próprias “vidas” em função das freqüências com as que ressoam internamente.

O campo energético abriga a memória

As células só podem ter memória se há um campo energético que as imprime com informação. O corpo humano é uma criação maravilhosa e, no entanto, se “o tirar da tomada”, deixa de funcionar e converte-se em matéria morta. O corpo no qual vivemos depende de nós. Somos sua fonte de energia. Somos a fonte que faz funcionar o biocomputador. Toda memória está no campo energético e nossa força vital proverá às células da informação necessária enquanto exista nosso biocomputador humana.
As culturas antigas e as comunidades indígenas cuja sabedoria se acumulou durante milênios conheciam a existência deste poder que governa o universo inteiro. Este “suco vital” ou força vital foi chamado chi na China; ki, no Japão; prana, na Índia; sopro de vida, pelos hebreus; Verbo, pelos cristãos. Empregam-se estes termos para expressar o princípio criativo que dá existência a todas as coisas, princípio que tudo o contém e o mantém, que conecta tudo e que sempre existiu, ainda antes do princípio da vida na Terra.

Poderíamos enumerar três constituintes principais do biocomputador humano:
= o corpo físico (hardware);
= o sistema de crenças ou programação (software);
= a força vital (a fonte).

Desde tempos longínquos sabemos que estas constituintes interagem continuamente e que precisam ser tratados como uma unidade para que exista equilíbrio. Nas culturas primitivas, as funções de médico, psicólogo e sacerdote eram desempenhadas por uma só pessoa. Ao longo dos séculos, estas funções foram se diferenciando e, em nossos tempos, converteram-se em especialidades desenvolvidas por diferentes profissionais. Hoje, quando os seres humanos estão doentes, somos tratados como entidades divididas e compartamentadas, às vezes sem que exista conexão entre as partes e com freqüência sem possibilidade de integração. O médico ocupa-se do corpo físico –poucas vezes em sua totalidade–, o psicólogo e o sacerdote –seja qual for seu credo– tentam tratar a alma. Habitualmente não interagem e costumam acontecer que também não se põem de acordo. Mas os seres humanos de hoje não somos diferentes dos da antigüidade, de maneira que, se nos reeducamos conscientemente, podemos resgatar a capacidade de reintegrar a essência e a unidade perdidas.
A filosofia chinesa ensina-nos que a força vital é magnética e que tem um pólo norte e um pólo sul, que se expressam no corpo como polaridades, positiva e negativa. Esta é a dualidade conhecida como yin-yang. A energia yin flui desde os pés para a cabeça, e a energia yang, desde a cabeça para os pés. Nenhuma das duas é absoluta: há uma pequena parte de yin na força yang e uma pequena parte de yang na força yin. E a totalidade do biocomputador humano –todos seus níveis e todos seus “arquivos”– tem algo de positivo no negativo e algo do negativo no positivo. O positivo e o negativo fluem juntos constantemente e são necessários um para o outro na criação de um campo unificado de energia.

Os “arquivos” que contêm uma carga positiva são o resultado de todas nossas percepções, crenças e decisões que nos ajudaram e apoiado na vida até o momento atual e que nos dão forma diariamente. Isto inclui todas as funções naturais, físicas, mentais e emocionais que nos mantêm vivos enquanto desfrutamos da vida e temos expectativas criativas e sãs. A estas crenças e decisões sãs chamamo-as arquivos carregados positivamente; elas influem em nossas eleições e nosso comportamento e criam uma auto-imagem forte, que é transmitida aos outros: “Sou uma pessoa sã”, “Eu posso”, “Eu confio em mim”, “Mereço ser feliz”, “Tenho direito a pôr limites”.
Os arquivos que contêm uma carga negativa são o resultado de crenças e decisões que geram uma auto-imagen débil que também é transmitida aos demais: “Ninguém me ama”, “Não posso dizer minha verdade”, “Não posso confiar em ninguém”, “Não se pode confiar em ninguém”, “Sou um/a fracassado/a”, “Sou um/a estúpido/a”, “Não há esperança para mim”, e a lista segue.
Investigações relacionadas
• Dice Thomas R. McClaskey, D.C., C.H.T,

B.C.E.T.S., de la American Academy of Experts in Traumatic
Stress: “Ainda que o entendimento do ser humano que a ciência moderna tem atualmente é ainda muito primária, se está pondo a cada vez mais em evidência que a química das emoções é um fator chave em qualquer intervenção terapêutica, se esperamos ter resultados em longo prazo ou permanentes. Todas as lembranças estão gravadas no nível celular e, portanto, qualquer método que altere de maneira beneficiosa os padrões de memória destrutivos devem ser avaliadas cuidadosamente ao tratar problemas derivados do stress ocasionado por traumas ou outras condições psicossomáticas ou psicológicas”.
• Na última década apareceu uma crescente quantidade de informação a respeito da memória celular. Por exemplo, se buscas em Internet, Wikipédia (a enciclopédia livre) diz: “A memória celular é a hipótese de que coisas tais como recordações, hábitos, interesses e gostos podem de alguma maneira estar armazenadas em todas as células do corpo humano, não só no cérebro. Esta idéia está baseada em sua maior parte em evidência observada em casos de transplantes de órgãos após aos quais se evidenciou que o receptor tinha desenvolvido novos hábitos ou lembranças ”.

• Paul Pearsall, M.D., psiconeuroimunologista, autor do livro The Heart’s Code (‘O código do coração’), pesquisou durante vários anos a transferência de lembranças através de órgãos transplantados. Depois de entrevistar mais de cento cinquenta pessoas receptoras de corações e outros órgãos, Pearsall concluiu que as células dos tecidos vivos têm a capacidade de recordar. Para ler mais a respeito de seu trabalho, consulta onde também encontrarás muitos estudos de casos.
• Gary Schwartz, Ph.D., y Linda Russek, Ph.D., cientistas da Universidade de Arizona e co-autores do livro The Living Energy Universe (‘O universo de energia vivente’), propõe a hipótese de que “todos os sistemas corporais armazenam energia de maneira dinâmica… e que esta informação forma um sistema que continua vivo e evoluindo mesmo após que a estrutura física se tenha destruído”. Schwartz e Russek acham que é bem como a informação do doador pode fazer-se presente de maneira consciente ou inconsciente nos órgãos ou tecidos transplantados.

• Candace Pert, professora do Departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade de Georgetown, quem descobriu a existência de neuropéptidos em todos os tecidos do corpo, sugere que os pensamentos e lembranças podem permanecer inconscientes ou podem se fazer conscientes através de receptores celulares, o que abre a possibilidade de conexões psicológicas entre as lembranças, os órgãos e a mente. Em seu livro Molecules of Emotion: Why You Feel the Way You Feel (‘Moléculas da emoção: Por que te sentes como te sentes?’), postula que “A mente não está só no cérebro, senão em todo o corpo”. Como especialista em farmacologia dos péptidos, acrescenta: “A mente e o corpo comunicam-se através de uns químicos chamados péptidos, que se encontram tanto no cérebro como no estômago, nos músculos e em todos os órgãos mais importantes. Eu acho que se pode acessar às lembranças através de toda a rede criada pelos péptidos e pelos receptores –por exemplo, a uma lembrança unido ao pâncreas ou ao fígado, associados à assimilação de alimentos–, e essas associações podem ser transplantadas de uma pessoa a outra”.

• Bruce Lipton, M.D., cientista e pesquisador norte-americano, criador da epigenética, diz em seu livro The Biology of Belief (‘A biologia das crenças’): “Já não podemos nos permitir ignorar a milagrosa sabedoria natural do corpo humano. Neste instante, nele há milhares de milhões de células embrionárias indiferenciadas desenhadas para consertar ou substituir tecidos e órgãos danificados. No entanto, a atividade e o destino destas células regenerativas estão epigenéticamente controlados. Isso quer dizer que estão sendo profundamente influenciados por nossos pensamentos e percepções do ambiente. Assim, por exemplo, nossas crenças a respeito da velhice podem melhorar o funcionamento de nossas células indiferenciadas ou interferir nele, causando a regeneração ou declinação de nossa fisiologia”.
Em outra parte de seu livro, Lipton esclarece: “Da mesma maneira em que o aparelho de televisão capta as ondas transmitidas através do ar, assim também os receptores celulares captam informações de nosso ambiente exterior para formar o que chamamos nossa individualidade pessoal. Esta informação tem a forma de radiação eletromagnética e é recebida e apropriada por nós da mesma maneira em que baixamos informações da Internet e as guardamos em arquivos em nossos computadores. E na mesma forma em que só baixamos certa informação do Site e não toda, assim também nós ‘baixamos’ uma banda delimitada de toda a informação guardada no espectro eletromagnético universal”.
Trechos do livro The Biology of Belief (‘A biologia das crenças’) de Bruce Lipton


Léa Cristina Ximenes
Facilitadora/Consultora Metafísica
E-mail: ximenes.andrade@gmail.com
Skype: lea.seraphisbey
Fone: (13) 3477 98113

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