Doze sinais fundamentais. Existem doze sinais por meio dos quais podes reconhecer os que servem à Hierarquia:
- O primeiro sinal é a nobreza. Quem serve à Hierarquia é nobre em seus pensamentos, palavras e ações; é nobre em todos os seus relacionamentos. Obtemos nobreza quando vivemos segundo as regras e os princípios da Hierarquia, quando vivemos na presença do "Olho Vigilante".
Uma pessoa nobre é solene, serena, autocontrolada, precisa, sábia e muito educada. Quando encontras uma pessoa nobre, sabes que está aqui, na Terra, para trazer: beleza, bondade, verdade, alegria e liberdade.
- O segundo sinal de quem serve à Hierarquia - que pode viver entre nós, ou ser membro de nossa família, igreja ou corporação - é o esforço na procura da perfeição. Evidencia um trabalho em andamento para aperfeiçoar sua personalidade, sua criatividade, os relacionamentos e o conhecimento. Tenta continuamente melhorar seu estado de consciência. Ninguém que sirva à Hierarquia é preguiçoso. É tudo ritmo. É como uma corrente: está ritmicamente ativo.
- O terceiro sinal de quem serve à Hierarquia é sua atitude progressista. Pensa para o futuro; planifica para o futuro, sem ignorar as circunstâncias passadas e as presentes. A visão do futuro o inspira para que planifique, decida e organize. Não está apegado a atitudes passadas. Não ignora os valores passados, mas procura sempre novos modos e meios para introduzir mais luz e amor e melhores relacionamentos em todos os âmbitos de atuação humana.
Vive com o pensamento na nova era. Não repete antigos hábitos, condutas e atitudes. Trata de criar algo novo que se adapte melhor a sua visão do futuro. Pode ser encontrado em qualquer campo, e nesse se eleva como o chamado do futuro. Exerce pressão moral sobre seu meio ambiente. Não força os demais, mas sua presença faz com que trabalhem e tratem de avançar para o futuro.
- O próximo sinal de quem serve agrave; Hierarquia é a inclusividade. Não é separatista (sementes estelares ou trabalhadores de luz). Não nos referimos somente à discriminação racial. Uma pessoa inclusiva não só respeita a existência dos demais como também está aberta a novas ideias, novas visões e novo conhecimento, e novas maneiras de fazer as coisas, que se adequem melhor às metas.
Não está cristalizada em suas crenças e tradições. Enfoca respeitosamente todas as tradições e opiniões, o mesmo para o trabalho, a cultura e as tradições dos demais, e vê beleza, significado, futuro e utilidade neles. A Hierarquia defende a todos, a todas as sendas de investigação, a toda experiência genuína. Todo conhecimento, em qualquer campo, é precioso para quem serve à Hierarquia.
A Hierarquia advoga pela inclusividade. Quem serve à Hierarquia é como uma galinha que reúne os pintinhos embaixo de suas asas. Cada nação tem sua bela cultura. Quem serve à Hierarquia respeita todas as culturas. Não somente as respeita como também tenta compreendê-las, amá-las e desfrutá-las. A inclusividade é o esforço progressista para brindar unidade e síntese.
- O sinal seguinte de quem serve à Hierarquia é a criatividade, criatividade em tudo: em ideias, pensamentos, palavras, atitudes, artes, negócios e no lar. Em todos esses âmbitos e em outros, quem serve à Hierarquia manifesta criatividade.
Criatividade significa construir os modos e os meios que possam satisfazer as crescentes necessidades da humanidade; que possam expandir o sentido de beleza da humanidade. Essas pessoas não se contentam com o que são e com o que podem fazer. Avançam continuamente e procuram novas ideias, visões, inspirações, impressões e revelações. Tentam concretizar essas coisas em formas, atividades e relacionamentos novos para satisfazer as crescentes necessidades da humanidade e oferecer uma visão nova para a consciência humana em expansão.
- O sexto sinal de quem serve à Hierarquia é a honestidade. Sem honestidade não podemos conduzir, inspirar, criar confiança ou irradiar luz. Qualquer ação para explorar os seres humanos com ideias, propósitos ou atitudes cria horríveis consequências e enterra a causa.
Ninguém pode denominar-se servidor da Hierarquia se não se graduou em honestidade na Escola da Vida. Um servidor da Hierarquia é honesto nas influências do seu eu inferior e dos eus inferiores dos demais. Essa pessoa é honesta, não porque os outros sejam tortos ou honestos, e sim porque sua natureza é sê-lo.
A honestidade impõe harmonia e ritmo, e faz com que a Hierarquia influencie os âmbitos nos quais as pessoas honestas moram.
- O sétimo sinal de quem serve; Hierarquia é estar livre de preconceito. A mente de quem serve à Hierarquia não é controlada pelo que as pessoas são, fazem ou dizem. Tem sua própria luz, e funciona nela. Os pensamentos, palavras, ações e conduta dos demais não velam sua luz. Não permite que os demais o condicionem, pois não reage segundo as expectativas deles. Manifesta beleza, bondade, alegria e liberdade sem ser condicionado pelos que tentam lhe impor suas normas e estados de ânimo.
Em sentido mais profundo, estar livre de preconceito significa estar livre para atuar sob a luz da beleza, da bondade, da justiça, da alegria e da inclusividade. Quem está livre de preconceito não prejudica a quem tenta lhe prejudicar, e sim o cuida mais. Tenta encontrar algum caminho para que este se ilumine, para que expanda sua consciência e tenta ajudá-lo para que se liberte das suas limitações. Isso é parte de seu serviço.
- O oitavo sinal de quem serve à Hierarquia é estar livre de vaidade e ego. Esses dois vícios andam juntos. Toda pessoa egoísta está cheia de vaidade. Em realidade, o ego é formado por imagens de vaidade.
Quem serve à Hierarquia está livre de vaidade. Conhece-se exatamente como é. Sabe exatamente o que tem ou o que não tem. Sabe exatamente o que pode fazer e o que não pode. O ego põe medidas falsas ante teus olhos e na tua mente. Quem serve à Hierarquia serve aos demais e trata de salvá-los e elevá-los. Trata de fazer com que a gente volte a si. Não poderás derrotá-lo com tuas obras próprias da obscuridade. Não poderá ser derrotado porque isso só pode ser feito quando existe vaidade e ego.
- O nono sinal de quem serve à Hierarquia é a retidão. A retidão é a substância com a que está constituído um servidor da Hierarquia. As pessoas pensam que a retidão é uma virtude que se aprende na infância, mas a verdadeira origem radica nas normas impressas em nossa Alma nos Mundos Subtis. A assimilação dos valores verdadeiros nos Mundos Subtis floresce como retidão nas encarnações terrenas.
Não é fácil ensinar a alguém ser reto, mas quando tem experiência nos valores verdadeiros, é naturalmente reto. Os servidores da Hierarquia são retos em todos os seus pensamentos, expressões e relacionamentos porque conhecem a Lei de Karma e conhecem os princípios que dominam nos Mundos Subtis.
Os Grandes não se auto-promovem. São reconhecidos pelos frutos. Os componentes da Hierarquia não pensam sobre eles mesmos como corpos, formas ou personalidades. Pensam sobre eles mesmos como ideias, direções, correntes de energia, virtudes ou luzes. As pessoas os denominam com muitos nomes. Mas eles não são nomes, quadros ou imagens. São princípios, fontes de beleza e guia, e visões do futuro.
Nos seus estados reais, são como sinfonias, flechas de energia, pontes entre mundos, arco-íris entre margens. Se os limitas em formas humanas e os convertes apenas em imagens da debilidade humana, ou os tornas tão abstratos que a imaginação humana não pode concebê-los, trabalhas contra a obra que eles tentam realizar: construir uma ponte entre o que o homem é agora e o que pode vir a ser no futuro.
- O décimo sinal de quem serve; Hierarquia é fidelidade à causa humana. Um servidor da Hierarquia tenta unir a humanidade e protegê-la de serpentes e coiotes. Cuida da sobrevivência da humanidade e sua perfeição futura. Cuida o planeta para que ele esteja sadio, para poder nutrir seus filhos.
Sofre com os que sofrem nas mãos dos poderosos. Tenta inspirar neles o espírito da liberdade e a libertação. Para ele, não existe causa superior à causa da humanidade, e pode subordinar todos os seus interesses ao interesse mundial. Tais pessoas são extraordinárias. Podes descobrir como aumenta seu número por todos os lugares.
- O décimo primeiro sinal de quem serve à Hierarquia é o sacrifício e o heroísmo. No trabalho mais insignificante, quem serve à Hierarquia evidencia espírito abnegado, e em época de crise irradia espírito heróico. Evidencia coragem, intrepidez e audácia. Sacrifica seu tempo, seu dinheiro, suas propriedades e até sua vida se for necessário. Vive uma vida perigosa, mas não é tolo; não é descuidado. É cauto e extremamente cumpridor das normas. Sabe que a vida é perigosa, e também sabe que a senda mais curta e rápida é também a mais perigosa.
- O décimo segundo sinal de quem serve à Hierarquia é a bondade ou a boa-vontade. Um servidor da Hierarquia deseja o bem para todos, até para aqueles que não podem viver segundo suas normas. Pensa bem, fala bem e atua em favor do bem, sem discriminação, porque sabe que, tendo completa boa-vontade, transmite a vontade de quem governa o universo.
Todo discípulo verdadeiro é um servidor da Hierarquia.
Hierarquia é uma fonte de bondade. Tudo o que tenta fazer é ensinar que sejamos bons, que expressemos boa-vontade, e jamais quebrantemos esse princípio com nossos pensamentos, palavras e ações.
É dito que aqueles que chegaram a ser Mestres são os que, durante milhares de anos, não caíram nas armadilhas da má intenção, da difamação e da traição. A existência de tais vícios em qualquer ser humano revela de imediato que não é um trabalhador da Hierarquia, não importando com que roupa ou posição se apresente.
A bondade é a base da vida de um trabalhador da Hierarquia. Quando encontras essa pessoa, te sentes seguro, protegido e abençoado.
Doze sinais adicionais
Também existem doze sinais pelos quais poderás reconhecer de imediato os "denominados" trabalhadores da Hierarquia, que em realidade são lobos com pele de ovelha:
1. Um trabalhador da Hierarquia não é arrogante. Não diz que é um Mestre ou um Iniciado. Deixa que as pessoas descubram exatamente o que ele é. Qualquer arrogância demonstra que ainda não foi admitido nas fileiras da Hierarquia, ou que é um mercador da vaidade e do interesse pessoal. Quem é arrogante tenta impor sua imagem, para dar a impressão de que é um Grande. Tais pessoas são muito pobres em seus corações. "Pelos frutos os reconhecereis".
2. Um trabalhador da Hierarquia nunca fala sobre os detalhes de suas vidas passadas, e não se interessa pelas vidas passadas dos demais. Estando mais perto da Hierarquia, sabe que o que interessa é o futuro, não o passado. O futuro é quem chama a Alma para que ascenda em direção da perfeição e da beleza.
As pessoas avançadas não gostam de olhar para trás, porque não querem re-estimular recordações do passado antes que todas elas sejam inofensivas. Os trabalhadores da Hierarquia não querem ser influenciados pelo passado nem por aqueles que estiveram com eles em diferentes relacionamentos. Querem efetuar novas eleições, pôr a prova sua intuição e avançar continuamente para o triunfo.
É possível que teu Mestre, ou um Grande, ou teu Anjo Solar te revele uma parte de uma vida passada por algum motivo específico. Mas mesmo neste caso, não tens direito a contar sobre tuas vidas passadas aos demais.
É dito que nem aos grandes Chohans é permitido interessar-se pelas vidas passadas das pessoas, exceto quando, por motivos especiais, estudem, com autorização, algumas vidas tuas para ver se realmente estás preparado para assumir grandes responsabilidades e se estás apto para suportar uma alta voltagem energética.
3. Os trabalhadores da Hierarquia não falam sobre seus relacionamentos com os Grandes. Esses feitos são feios. Os trabalhadores avançados são esforçados e não precisam se aproveitar de sua relação com as Forças Superiores.
4. Um trabalhador da Hierarquia nunca fala sobre seu cargo em relação aos outros. Escutas a muitas pessoas dizerem coisas como estas: "Sou o comandante do povo do espaço... Sou o governante dos anjos... Acabo de receber a Quinta Iniciação... Estive no Ashram Sagrado..." Todas essas afirmações criam barreiras na senda da humanidade, e as pessoas inteligentes sentem um profundo rechaço. Não esqueças: por seu fruto conhecerás as pessoas.
5. Um trabalhador da Hierarquia não revela nada sobre tuas vidas passadas, nem lê tua aura, por exibicionismo ou para ganhar influência ou dinheiro. É possível que um trabalhador da Hierarquia revele, em algumas ocasiões muito especiais, uma parte de tua vida passada para uma instrução específica, ou para assinalar um defeito em tua aura, como advertência. O trabalhador da Hierarquia se interessa principalmente pela expansão futura de tua consciência, mais do que pelo teu passado.
Os discípulos do mundo devem ter muito cuidado para não escutar os charlatões que lêem auras e falam sobre as vidas passadas das pessoas sem ter capacidade real nem razão para tal. Até que se desenvolva a clarividência superior, passando pela Iniciação da Transfiguração, essas leituras serão falsas, desviadas e misturadas com milhões de impressões que flutuam no Espaço.
6. Um trabalhador da Hierarquia jamais impõe sua vontade sobre os outros. Nunca viola o livre arbítrio das pessoas. Se fizer isso, pagará um pesado karma. Também não dá conselho direto nem espera obediência.
Por exemplo, um trabalhador da Hierarquia não vai te dizer que cases com certa pessoa ou te divorcies, ou que tenhas ou não filhos. Não emprega seus poderes psíquicos para dirigir as pessoas como ele quer. Pelo contrário, o trabalhador da Hierarquia tenta propiciar a independência e a liberdade das pessoas. Ajuda a tomar decisões e a resolver problemas, mas nunca decide por alguém nem resolve seus problemas.
Um trabalhador da Hierarquia ajuda as pessoas iluminado suas mentes, expandindo suas consciências e capacitando-as para que vejam seus problemas sob diversos ângulos. Sugere livros, escolas e professores, e ajuda a melhorar no que lhe é próprio a cada um.
Ninguém está autorizado a interferir no karma de outra pessoa. Esse é um tema muito delicado. O trabalhador da Hierarquia está sempre disposto para ajudar, mas não força sua vontade contra os demais, não viola o livre arbítrio e muito menos o karma deles.
7. Um trabalhador da Hierarquia nunca discrimina entre as religiões. Sabe que todas as religiões são dadas pela Hierarquia para satisfazer várias necessidades de diferentes níveis de pessoas em diversas épocas. Mas honra a religião na qual nasceu sem temer antagonismo a respeito de qualquer outra. Caso se encontre com estrangeiros que não pertençam a sua religião, debate com eles e trata de lhes revelar os estratos mais profundos de sua religião, enriquecendo e expandindo a consciência deles.
Um trabalhador da Hierarquia sabe que todas as religiões são dadas às nações como sendas que conduzem para a perfeição. Nenhum trabalhador da Hierarquia impõe suas crenças a outros. Para ele, o importante é ver como vivem as pessoas, não o que elas acreditam.
Aqueles que trabalham dentro das paredes do dogma, de doutrinas e tradições cristalizadas estarão limitados dentro dos muros construídos pelos logros dos que criaram aquilo. Nossos pensamentos deverão ser livres para alcançar novas alturas. Nosso horizonte deverá ser ilimitado, para que nos permita expandir nossa consciência. Quando forçamos, nos demais, os limites de nossos pensamentos e crenças, ou nossos dogmas aceitos, doutrinas e tradições, não apenas limitamos as pessoas e criamos barreiras na senda de seu avance, como também paralisamos nossa própria evolução.
8. Um trabalhador da Hierarquia nunca explora as pessoas nem abusa delas. Toda pessoa é sagrada para ele. Não mente nem suborna para ganhar votos. É reto nos seus relacionamentos, e não quer carregar seu karma usando os outros para seus ganhos pessoais. Seus filhos poderão ser servidores da Hierarquia. Criando os do modo correto, verás quanta beleza introduzirão em tua vida.
9. Um trabalhador da Hierarquia nunca exibe fenômenos psíquicos, e se emprega suas faculdades psíquicas em segredo para salvar a uma pessoa, isso o acredita a Deus. O Trabalhador da Hierarquia jamais usa suas faculdades psíquicas para influenciar as pessoas, criar atração ou reconhecimento, ou impor sua imagem aos demais. As faculdades que ele possui são sagradas, e só as emprega em benefício dos demais, caso o karma o permita.
No caso de empregar seus poderes, em momentos muito especiais, o faz para glorificar a Fonte de todos os poderes. Sua existência entre as pessoas é uma benção. Sua aura, seu olhar e seu contato curam as pessoas, as iluminam e as fortalecem. É sabido que a presença de um trabalhador da Hierarquia pode prevenir terremotos e catástrofes naturais. Os trabalhadores da Hierarquia são enviados frequentemente a certos locais para que protejam as pessoas de comoções naturais mediante sua presença. São enviados para restaurar a paz e a compreensão, para levar saúde e prosperidade, mas permanecem incógnitos até que as pessoas desenvolvam olhos para ver sua influência.
10. O trabalhador da Hierarquia é parcimonioso. Nunca mal-gasta energia, dinheiro, tempo etc., muito menos os pertencentes aos outros, porque sabe que o desperdício constrói karma e cria apego. Quando desperdiçamos dinheiro, energia, tempo e matéria, isso significa que ainda não aprendemos o valor do que temos. E se não sabemos o valor do que temos, o desperdiçamos ou o travamos. Em ambos os casos, trabalhamos contra a lei. A Lei de Economia significa empregar adequadamente tudo o que existe com a perfeição como fim.
O desperdício é um tributo imposto à natureza, e esta impõe uma carga aos outros. Quando desperdiçamos estamos submetendo a natureza ao abuso e à exploração. Quando a exploramos com desperdício, teremos densas névoas, veneno e radioatividade. A economia é equilíbrio entre a natureza e a necessidade humana.
11. Um trabalhador da Hierarquia nunca se associa com médiuns nem com canais psíquicos. Sabe que a fonte de suas inspirações não são as esferas superiores e sim duvidosas entidades e forças astrais. Sabe que um contacto com elas pode ser fatal, porque frequentemente criam uma linha permanente através da qual mantém a pessoa cativa das exigências das forças destrutivas.
12. O trabalhador da Hierarquia jamais se dedica à necromancia. Deixa livres os mortos para que prossigam seu caminho para Mundos Superiores. Ao invés de lhes solicitar ajuda e orientação, tenta conduzi-los para a luz através dos pensamentos elevados que ele possui. Um trabalhador da Luz sabe como tomar contato com eles mentalmente, e como ajudar em sua evolução. Inclusive poderá estar com eles depois que abandone seu corpo durante o sono. Mas nunca tentará trazê-los para a Terra, fazendo inverter sua direção.
As pessoas talvez perguntem: se os trabalhadores da Hierarquia são tão belos, por que não vemos mais mudanças na vida em geral? A resposta é fácil. Em primeiro lugar, há sim muitas mudanças que estão acontecendo na direção da unidade, da beleza, da síntese e da paz. Em segundo lugar, devido a que existem cada vez mais trabalhadores da Hierarquia, afloram mais conflitos na superfície da Terra. A boa-vontade faz com que as pessoas vejam a má-vontade existente. A liberdade faz com que as pessoas vejam onde ela é violada. A unicidade revela as brechas e o separatismo existente.
Por isso o mundo está entrando na "hora da meia-noite". Só nessa hora começará o amanhecer, e esta será a vitória de todas as Forças da Luz e de todos os que trabalham na luz e em favor da luz.
Todo discípulo é um arauto da luz, uma luz que brilha na escuridão, apenas através de sua abnegação, seu coração cálido da penetrante luz de sua consciência, e a força e a beleza da chama de sua Alma. Sua missão é fazer brilhar a luz. Sua chama estará firme e será forte, mesmo que o vento, a chuva e a neve bramem ao seu redor durante noites escuras e dias tormentosos. Durante esses dias, ele comprovará a força de sua fusão com a Chama Divina, que continuamente lhe proporcionará energia para persistir contra os caóticos elementos da natureza.
Apenas aqueles que mantêm acesa suas chamas durante os dias de tormenta serão capazes de construir o mecanismo através do qual lhes será possível avançar e penetrar nos Mundos Superiores. Um discípulo é uma luz que avança na escuridão da noite e na escuridão do dia.
Texto extraído da obra El discípulo: Su Desafío Esencial, de Torkom Saraydarian.
Léa Cristina Ximenes
Facilitadora Universalista
E-mail: ximenes.andrade@gmail.com
Skype: lea.seraphisbey
Você pode copiar e divulgar esse trabalho mas, por favor, dê os créditos a quem de direito. Esse trabalho foi idealizado, pesquisado, elaborado e postado inicialmente por Léa Cristina Ximenes de Andrade. Divulgue na íntegra. A ética movimenta a energia de prosperidade e inteligência espiritual. Obrigada pela ética, Léa.
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