Em 1.920, um botânico japones, por nome Ichiro Ohga, descobriu no leito seco de um lago da Manchúria um punhado de sementes de lótus. Segundo opinião dos peritos de três continentes, a idade dessas sementes rmonta a uns 50.000 (cinquenta mil) anos da nossa Era.
Duas dessas sementes foram, em 1.950, remetidas aos Estados Unidos, onde vieram parar nos Jardins Aquáticos de Kenilworth, Distrito Federal de Washington, sendo devidamente tratadas pelo insigne patologista botânico, Dr. Horace V. Wester. Sendo que essas sementes possuem um invólucro externo duríssimo, semelhante ao nosso coco, que as protege contra qualquer influência exterior, o Dr. Wester limou cuidadosamente uma das faces das sementes de lótus, a fim de lhes facilitar a penetração da umidade. Assim preparadas para a germinação, caso fossem vivas, colocou-as dentro de dois potes com terra e submergiu-as nas águas de um viveiro interno dos Jardins Aquáticos, porque era inverno, fevereiro de 1.951.
Em julho do mesmo ano, pleno verão nos Estados Unidos, foram as duas sementes, assim acondicionadas, transferidas para um aquário ao ar livre, onde, dentro de poucos dias, começaram a germinar – com imensa estupefação do mundo profissional da América, Europa e Ásia.
Calculava o Dr. Wester que as duas lótus fossem florescer dentro de três anos; mas o fato é que a primeira desabrochou em 30 de junho de 1.952, ostentando 16 (dezesseis) imaculadas pétalas de uma alvura ligeiramente rosada, medindo a flor cera de 18 centímetros de diâmetro. A segunda, da mesma cor, abriu as suas maravilhosas pétalas no dia 7 de julho do mesmo ano.
Essa espécie de lótus – flor sagrada da Índia – pertence à variedade da ìndia Oriental que a ciência denomina Nelumbium Nelumbo.
Investigações geológicas demonstraram que o leito do referido lago foi drenado em consequência de um levantamento do solo proveniente de uma pressão interna da crosta terrestre, durante a época pleistocênica, período terrestre que precede imediatamente a última época glacial do nosso planeta, abrangendo aproximadamente o tempo entre 5.000.000 e 50.000 antes do tempo atual. Nesse tempo, quando as ditas sementes foram enterradas no limo do fundo do lago e, mais tarde, encravadas nas suas estratificações solidificadas, não havia ainda sobre a face da terra espécime algum da raça humana em estadao de intelectualização. É possível que essas sementes de lótus tenham dormido o seu misterioso sono de vida potencial muito mais de 50.000 anos, o que faz adivinhar duração ilimitada da vida em estado de hibernação ou potencialidade, obrigando a nossa ciência a modificar, em muitos pontos, as suas teses e teorias tradicionais.
(Texto retirado do Livro “BHAGAVAD GITA” tradução e notas de Huberto Rohden, editora Alvorada, 10ª edição)
A FLOR DE LOTUS OU PADMA
Mantém sua temperatura em torno de 35 graus, possui um sistema de autorregulação de calor, como os seres humanos e os mamíferos.
Suas folhas são auto-limpantes, tem a capacidade de repelir poeiras e micro-organismos.
A flor de Lótus é o símbolo supremo do Cosmo e do Ser Humano, determinando assim, Pureza e Perfeição Humana.
Flor de Lótus (botão) – representa as possibilidades infinitas do Ser Humano.
Flor de Lótus (aberta) – A criação do Universo. Os Chakras que são os Centros de Consciência do Corpo Humano estão representados como Flor de Lótus.
Cada cor determina o seu caráter individual.
O número de pétalas corresponde às suas funções.
A Flor de Lótus cresce e desenvolve-se na escuridão do lodo, emergindo para a superfície, abrindo as suas flores, permanece imaculada da água e da terra.
Raiz – vida material
Talo – vida astral
Flor – vida espiritual
Ela é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado:
Incriado – Criado
Material(físico) – Imaterial (Espiritual)
Individualidade – Universalidade
Sansara (ilusão) –Nirvana (Iluminação)
Além da limitação da temporalidade: DEUS O GRANDE ARQUITETO
A flor de lótus tem muitos significados poderosos na religião budista. Por exemplo, um botão de lótus simboliza os seres que não atingiram a iluminação, todavia quando os ensinamentos budistas começam a se consolidar internamente, então a flor abre e um indivíduo se ilumina. Esta é a razão porque Buda senta em uma flor aberta de lótus.
As cores das flores também tem seus significados diferentes.
LÓTUS BRANCA – representa a total pureza da mente e perfeição espiritual. Normalmente tem 8 pétalas que correspondem ao caminho da óctupla senda. Ela é tipicamente associada às flores dos Budas.
LÓTUS VERMELHA – simboliza a natureza original do coração. É a lótus de muitas qualidades do coração, incluindo o amor, compaixão e paixão. Ë a lótus de Avalokitesvara, O Buda da Compaixão.
LÓTUS AZUL – representa a vitória do espírito sobre os sentidos. É a vitória da inteligência, sabedoria e conhecimento. A Lótus azul nunca está totalmente aberta e seu miolo nunca é visto.
LÓTUS ROSA – facilmente confundida com a lótus branca, a lótus rosa é a Lótus de todas as lótus. É suprema e reservada para as mais altas divindades. É a lótus tradicional do Buda Histórico.
OM MANI PADME HUM.
Ó jóia preciosa do Lótus
Quando o Ser Humano vibraciona o Mantra Om Mani Padme Hum, os seus Corpos Sensoriais atingem a capacidade de Silenciar a Si Mesmo de todo o alarido exterior, é quando Unificado com o Seu Princípio, manifesta-se através do seu Corpo de Luz.
OM - É O Corpo Sonoro do Absoluto, O Qual Tudo Criou, do Alfa/Ômega.
MANI - Significa Jóia. Simboliza a Senda para alcançar a Iluminação, a Consciência objetivada pelo reto proceder, determina a Plenitude de Si Mesmo.
PADME - Significa Lótus. Como o Lotus que nasce da lama e dela não se contamina, o Ser Humano, apreende a Transcender a Si Mesmo, gera o discernimento, o vivenciar em Consciência, além da Limitação da Temporalidade.
HUM - A Pureza, que é a Identidade Daquele que atingiu a Plenitude de Vivenciar o Eterno Presente, é regida pela Sabedoria que a faz Manifetar-se através da Unidade Indivisivel do Qual Tudo originou-se do Macrosmo ao Microcosmo.
(DA)
Léa Cristina Ximenes
Facilitadora/Consultora Metafísica
E-mail: ximenes.andrade@gmail.com
Skype: lea.seraphisbey
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